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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vampiros: CLÃ LASOMBRA

"(...) Sabei que quando o tempo vier, as trevas consumirão minh'alma,
assim como um dia consumirão as vossas. Escutai bem, meus filhos,
minhas filhas! Não vos deixei ser consumidos por vossas próprias trevas!"


INFORMAÇÕES
Fudador: ---

Alcunha: Guardiões

Fraqueza: Não possuem reflexos em nenhum espelho, espelho d"água,, janelas refletoras, metais polidos, câmaras de fotografia, filmadoras, etc. Essa anomalia se estende também às roupas que usam e objetos que carregam.

Disciplinas: Dominação -- Potência -- Tenebrosidade
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HISTÓRICO
A família Lasombra se consideram- honestamente o ápice da existência Cainita. Firmemente devotos de idéias do Direito Divino, os Guardiões estão envolvidos com a Igreja desde o início, e alguns membros murmuram que o clã foi fundamental da difusão da fé Cristã.Nas noites modernas, contudo, viraram suas costas à instituição divina. Existem exceções, é claro, mas em sua maioria sustenta apenas desprezo pela noção de salvação. O clã trouxe muito dos ritos da igreja para dentro do Sabá distorcendo-se as zombarias à doutrina Cristã.

A família é uma curiosa mistura de noblesse oblige e saudável desprezo. Eles buscam ativamente o poder onde quer que ele possa ser encontrado, dos corredores dos conventos aos corredores dos palácios, contudo eles não buscam os título e glórias que vêm o poder.A aparência de poder não é importante. Na verdade, a maioria dos Lasombra prefere o papel de fazedores de rei ao título de rei.

De mãos dadas com esta determinação de serem os árbitros finais de todas as decisões vem um saudável menosprezo por aqueles que os Lasombra sentem que são inferiores a eles em mente, corpo e linhagem. Na prática, isso significa o resto da sociedade Cainita, e apesar de alguns dos vários clãs terem recebido um respeito mediano, não há ninguém que os Lasombra reconheça como igual.

Naturalmente a imagem de vilão não é geral dentro do clã, mas muito dos Lasombra Abraçados recentemente sentem grande prazer com a destruição arbitrária e a vulgar depravação que esta filosofia lhes permite.. Em um notável contraste, alguns anciões Lasombra ainda mantém seus laços com a Igreja, mesmo que eles consideram a si mesmos como "Ferramenta do Demônio". Em uma coisa os dois grupos concordam: os membros do clã, como manipuladores costumares questão, inflexivelmente se recusam a se submeter aos caprichos do antiquado dos Antediluvianos. Eles lutam com orgulho contra a Jyhad, mas ao contrário de muitos Membros, acreditando fortemente que pode vencer.

ORGANIZAÇÃO
Sabe-se que os Lasombra não podem ver seus reflexos num espelho. Algumas histórias dizem que o Clã foi punido por Caim, ao cometer uma transgressão desconhecida, outros dizem que o demônio tomou seus reflexos quando eles ousaram convocar uma escuridão maior que a dele próprio (esta explicação, embora popular, é tecnicamente uma heresia e provavelmente incomodará qualquer Lasombra com inclinações religiosas). As teorias são incontáveis, mas não há explicação que ligue os fatos.

Indiferente à causa, nenhum Lasombra possui reflexo. Quando abraçado, o rosto do Lasombra não pode ser visto em espelhos, em poças d'água, em charcos de mercúrio ou qualquer outra superfície refletiva. Como resultado, certos Cainitas estrategicamente colocam espelhos em seus refúgios e palácios, para identificar a presença de Magistrados. Entretanto, os Lasombra também tomam vantagem desse costume.

Sem o benefício do reflexo, Lasombra tendem a ser obcecados por suas aparências. Muitos possuem criados ou carniçais cuja única função é vestir e cuidar deles e falar repetidamente o quão maravilhoso ele parece. A posição de "carniçal de corpo" para um Lasombra é uma ocupação de muita discrição, já que esse carniçal é uma companhia quase constante para o Magistrado. Alguns Lasombra, provavelmente focalizados a fundo em suas imagens, pagam quantias exorbitantes para alterar traços do rosto de seus "carniçais de corpo" para espelhar eles mesmos. O carniçal então vira um espelho andante e falante do vampiro, confuso e inquieto num grau perturbador.

Até os Lasombra mais sensíveis, entretanto, são parciais com relação a sua imagem, e a maioria deles posa para pelo menos um retrato todo ano. Essa prática é mais comum entre os Magistrados entre um e três séculos de idade, os quais frequentemente enchem uma galeria inteira com seus próprios retratos. Mais de um visitante foi advertido sobre a sensação enervante de andar por corredores cheios de variações sobre a mesma face e características.

Claro, ai do pintor mortal tolo que desenhe um retrato de um jovem Magistrado que é menos que lisonjeiro. Enquanto muitos dos anciões do Clã apreciam uma retratação precisa de suas aparências, os mais novos apenas querem suporte para a perda de seus reflexos e normalmente tem de alguma forma... memórias idealizadas do que eles realmente pareciam. Quando a pintura falha em reviver suas expectativas eufemistas, esses jovens Magistrados podem ficar chateados - com conseqüências infelizes para o artista. Lasombra muçulmanos, meticulosamente evitam essa espécie de retratos e, sem dúvida, a maioria das formas de arte representativa.

ESTRUTURA
O que é incontestável, porém, é que os Lasombra estão na Itália desde tempos imemoriais. Sua presença na Roma imperial e republicana foi cuidadosamente documentada, e até nas horas mais obscuras da Mãe das Cidades eles não a abandonaram completamente. Enquanto no ano de 69 d.C houve um grande êxodo de Magistrados de Roma em direção às colônias, um grupo de anciões e suas leais crianças incondicionalmente permaneceram na cidade. Até o saque a Roma em 476 não foi o bastante para levá-los embora; eles ficaram para reconstruir com o imperador Flavius Zeno e a igreja.

A igreja foi o grande imã que atraiu novos Magistrados para a cidade após séculos de longo e lento declínio. Com o clero abraçado e os fiéis enlaçados, sem mencionar o furtivo crescimento da heresia Cainita, havia mais e mais lugares para os Lasombra em Roma. A maioria dos historiadores marca a expansão beneditina, que começou no fim do século V, como o momento quando os Lasombra entrelaçaram seu destino inextricavelmente com o da igreja; esse foi o ponto onde mais e mais terras começaram a cair nas mãos do clero conforme o poder do império se movia para leste.

Para os Lasombra, a Itália claramente borbulha atividade. No norte, debates sobre a natureza do governo e poder são postos em teste enquanto impérios são invadidos, reinos caem, mercadores oportunistas crescem e as comunas livres da Liga Lombarda juntam-se ao Papa contra um imperador.

A Itália setentrional também oferece as melhores oportunidades para aqueles raros Lasombra com ambições no comércio. As mais poderosas casas de troca estão nas cidades-estado italianas, e seu alcance se estende da Terra Santa até a Inglaterra. Para alguns Magistrados, a emoção de controlar uma rota comercial é visceral como manipular o destino de um reino pode ser para outro; mas, trabalhar o jogo dos mercadores permite aos Lasombra entregarem-se a uma de suas maiores paixões.

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