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domingo, 6 de junho de 2010

Magos, tradição: CULTO DO EXTASE


UM POUCO DE HISÓRIA:


O Circuito Extático é uma dessas raras cabalas fixadas no objetivo de espalhar o lakashim pela sociedade adormecida. Criada da união de vários cultistas à volta dos ensinamentos de um dos antigos mestres, a cabala se reúne e tenta mostrar aos adormecidos diferentes formas de libertar das algemas da apatia que contaminam o coração do mundo. Os membros desse grupo, Travando batalhas internas e externas se mantém coesos, secretamente desempenhando seus trabalhos de forma individual, mas mantendo vigiadas as costas um dos outros tendo mais alguém com quem contar do que si mesmo. Trocando favores e fornecendo ajuda, eles mantém um pacto de união que tentam espalhar pelos magos da cidade como forma de angariar forças para realizar alguma mudança verdadeira no ambiente hostil onde se estabeleceram.

Nova Iorque com sua monstruosidade de cimento e aço é o coração do que representa a ameaça tecnocrata no ocidente e mudar algo na grande metrópole é atacar diretamente a alma do problema. A batalha que esses magos enfrentam dia após dia é difícil de ser travada e, com as opressoras forças a serem enfrentadas, é heróica no sentido mais puro da palavra.

Vranikas Dadjalma é um dos seguidores dos antigos costumes extáticos. Um mestre andarilho, ele buscou a iluminação no interior da índia carregando apenas seu manto e tigela, vivendo das esmolas e comida que ganhava em troca dos seus conselhos e estórias. Vendo a miséria do mundo, Dadjalma sentia pesar sobre seus ombros a forma com que as rotinas e horários tecnocratas estavam oprimindo o espírito do homem e a alegria do viver. Seguindo uma visão e sua filosofia após uma vida inteira cuidando de seu país e incentivando o crescimento de comunidades extáticas Vranikas cruzou o oceano para alcançar o que ele mesmo via como sendo um dos epicentros do mal tecnocrata.

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BIOGRAFIA:


"Se você não consegue ver além do seu nariz, você só pode culpar a si mesmo. Jogue fora suas obrigações e descubra quão longe você pode ver.Isso parece mesquinho ou vulgar?Ótimo pelo menos você saberá que eu vivi quando chegar a hora da morte."

A maioria das Tradições consideram os Cultistas do Êxtase uns derrotados com os olhos cheios de estrelas e a cabeça cheia de drogas. Por tanto, eles não percebem o método por trás da loucura aparente do Culto: somente transcendendo os limites - sociais, teológicos, e até mesmo temporais - podemos realmente ir além das nossas barreiras internas. Outros magos não vêem com bons olhos os assim chamados "vícios" dos Mestres do Tempo, mas os próprios Extáticos percebem que sexo, dança e drogas são caminhos tradicionais, ainda que arriscados, para a transcendência.

Filosofia: Harmonize-se com o canto dentro de você. Estique seus dedos além das grandes jaulas de sua jaula particular, e eleve-se acima dos limites. Tudo é possível! A vida é um presente, e a maioria dos pobres coitados nunca passa do papel de presente.

Estilo: A mágika do Culto tem origem na tentativa de evitar as limitações tanto interiores quanto exteriores. A partir do momento em que se acredita num determinado conjunto de regras, eles dizem, você deve violá-las para dar um passo adiante em sua iluminação. Esse credo rebelde permite que os magos Extáticos avancem rápida e espetacularmente, embora o Paradoxo abata os descuidados. Suas Artes normalmente envolve percepção (e a distorção da mesma) através da libertação das paixões sagradas.

Esfera: Tempo

Focos Comuns: Dança, música, sexo e sensualidade, drogas (normalmente naturais, não as fabricadas pelo homem), incenso, velas, arte.

Organização: Nômades e anarquistas, os Cultistas do Êxtase vagam pelo mundo à procura de novas emoções e novos adeptos. Shows, reuniões tribais e festivais são os pontos de encontro mais comuns. Os níveis hierárquicos são uma coisa informal; o status é baseado no respeito mútuo. Grandes reuniões são uma coisa incomum e tratam de assuntos muito sérios. Embora sejam classificados como irresponsáveis, os magos Extáticos são perfeitamente razoáveis quanto a comparecer a encontros de Capela - desde que haja razão para isso.
Os Cultistas possuem divisões: Aghoris são da Índia e usam mutilação, dor e destruição como ferramenta pra transcender o corpo mortal. No Ocidente, alguns deles criaram Clubes do Inferno (Acharnes). Os Hagalaz são um grupo violento de guerreiros, magos de runas e trapaceiros nórdicos. Os Seguidores de Pã se entregam a rituais de sexo, bebidas, debate e poesia inspirada nas Musas. A Sociedade Dissonante é um pequeno grupo que ensina a responsabilidade e a ética pessoal como pedra angular da sociedade anárquica. Os Taoístas da K’an Lu praticam a paixão extrema e o prazer físico. Os Clubwerks são Cultistas que misturam à consciência coletiva dos clubes noturnos e shows.

Iniciação: Os candidatos prováveis normalmente recebem uma chance de iluminação, qualquer coisa desde uma busca visionária alucinógena até um longa caminhada ou um trabalho de caridade. Sua reação é observada posteriormente, e os visionários Despertos são convidados a se juntarem ao Culto. Os recrutas são escolhidos de acordo com seu compromisso, princípios e muitas vezes o talento ou a aparência.

Acólitos: Tietes, artistas, pessoas em busca de emoções, hippies, etc.

Conceitos: Músico, dançarino, doidão, medievalista, vagabundo, aborígine moderno, etc.

“Você sempre esteve encalhado na realidade. Quando canta, toca ou algo assim, deixando para trás o lugar onde está e permitindo que tudo aconteça, não é a melhor coisa que já fez? É disso que trata esse treinamento”

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