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sexta-feira, 4 de junho de 2010
Magos, tradição: IRMANDADE DE AKASHA
HISTÓRIA:
Desde os mais antigos tempos, a humanidade esteve ciente da centelha divina dentro de si, o Avatar. No Extremo Oriente, assim como na Europa, as pessoas procuravam alcançar esta centelha divina através de vários meios como: a religião, a mágica, a filosofia e a ciência. Mas enquanto os magos da Europa tentavam isso seguindo o caminho da política e da cultura, gerando uma diversidade de Tradições rivais, o Oriente alcançava uma grande unidade.
Gravado no Registro Akáshico existe uma visão desta pré-história que não é baseada em nenhum fato ou mito específico: No início da raça humana, os Celestinos do Dragão, Fênix e Tigre vieram até nós e presentearam-nos com alguns de seus dons. Os Irmãos de Akasha vêem todos os Avatares como sendo parte destes Celestinos: o Dinâmico vindo do Dragão, que é yang e repleto de energia; o Padrão vindo da Fênix, que é yin (nada parecido com a Fênix ocidental) e passivo; e Investigador vindo do Tigre, que é ativo, agressivo e inquieto. Existe também um quarto Celestino, o Qilin (Chi-lin) ou Ki-rin, às vezes chamado de Unicórnio na analogia ocidental, que representa a Essência Primordial . O Qilin não veio até a humanidade nos seus Primeiros Dias. Dizem que somente quando o real esclarecimento, a Ascensão, é alcançado pode-se encontrar o Qilin
Os chineses chamam esta pré-história de "A lenda da dinastia Xia", supostamente o período anterior a 1600 AC. A Tecnocracia trabalhou muito para apagar todo vestígio desta era; nenhuma evidência arqueológica dela existe além das tradicionais histórias chinesas. O interesse da Tecnocracia neste assunto é desconhecido, mas talvez tenha alguma relação com a presença da Tecnocracia na China desde seus mais antigos dias.
Durante a dinastia Shang, a Irmandade de Akasha desenvolveu sua teoria de reencarnação do Avatar, inspirando o crescimento da crença e adoração pelos antepassados no Oriente. Esta teoria também causou as Guerras do Himalaia de 900 a 600 AC, quando os Irmãos declararam guerra contra Eutanatos indianos que interferiam no ciclo de reencarnação. Muitos grupos se dividiram e surgiram durante estas Guerras, inclusive os Ahl-i-Batin, mas também os adeptos do tantrismo e possivelmente os do budismo
Com a Irmandade enfocada no Himalaya, a proto-Tecnocracia ganhou mais poder na China. Embora eles previamente trabalhassem com os Irmãos de Akasha, eles se ressentiram da posição dominante da Irmandade e buscaram sua própria visão de Ascensão. O começo das Guerras do Himalaya coincidiu com o enfraquecimento da dinastia Zhou. De 900 à 770 AC, a dinastia Zhou enfraqueceu cada vez mais perante o massacre de seus rivais, aos quais a Tecnocracia forneceu os segredos do bronze, que antes era um monopólio dos Zhou .
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BIOGRAFIA:
"Primeiro você deve aprender o Dô, depois você deve esquece-lo.Você precisa se lembrar de respirar para que a respiração ocorra?Não. É a mesma coisa com o Dô"
Muitos magos ficam perplexos pelo fato desta Tradição, com sua ênfase no desenvolvimento do corpo, acreditar que a Esfera da Mente é superior, mas para a Irmandade, mente e corpo são indispensáveis. A disciplina da mente só pode ser alcançada com a disciplina apropriada do corpo que a contém. Infelizmente grande parte da história da Irmandade de Akasha não viu muito mais do que estereótipos e confusão por parte de seus semelhantes ocidentais.A Irmandade de Akasha é uma Tradição antiga e opulenta e suas origens remontam à primeira aldeia, quando a humanidade vivia em harmonia com o Todo Cósmico. Ali, a futura Irmandade aprendeu o Dô com o Dragão, o Tigre e a Fênix Celestinos.
Filosofia:Não faça; apenas seja. Olhe para seu interior em busca tanto da solução para um problema quanto de sua causa. Você não pode produzir o equilíbrio enquanto não estiver equilibrado interiormente. Não tente controlar seu inimigo, e sim guiá-lo. Não tente resistir à oposição quando você pode simplesmente contorná-la.
Estilo:A mágika flui da harmonia e da disciplina, uma força natural concentrada pelo Dô. Os Magos desta Tradição são tão contemplativos, quanto podem ser combativos, guerreiros-filósofos que iriam entender e guiar em vez de simplesmente eliminar. Os de Akasha tendem a usar a violência apenas como último recurso, mas podem ser muito efetivos quando o fazem.
Esfera: Mente
Focos Comuns: Meditação, cânticos, Dô, rituais de purificação e armas, sinos, incensos, faixas ou flâmulas de prece.
Organização: Mais do que em qualquer outra Tradição os magos de Akasha são separados de acordo com sua essência. Magas do Padrão (às vezes chamados de Mantos Laranjas ou Açafrão) muitas vezes são mestres do Darhma. Magos Investigadores (ou Escamas do Dragão) concentram-se em proteger Adormecidos e Despertos e acreditam fazer parte do corpo do Dragão Celestino. Os Dinâmicos (às vezes chamados de Iogues) dominam o mundo espiritual, enquanto os magos Primordiais (às vezes chamados de Peles Azuis) são os que mais se dedicam à Ascensão pessoal.
Iniciação: Essa Tradição não é mais exclusivamente asiática como costumava ser. A maioria dos Irmãos foram Irmãos em encarnações passadas. Alguns membros demonstram um bom domínio das artes marciais ou da filosofia oriental antes de Despertarem, enquanto outros são observados de longe por Irmãos que examinam as partes mais profundas do Registro com o objetivo de descobrirem a encarnação atual de seus Avatares. Os de Akasha podem ser treinados em seus Xiudaoyuan (Capelas) durante anos antes de serem liberados de seus estudos.
Acólitos: Lutadores de artes marciais, sábios budistas, professores de ioga e herboristas
Conceitos: Sábio errante, guerreiro contemplativo, eremita taoísta, cavaleiro moderno, estrela de filme de ação, atleta, explorador, estudante de artes marciais, sábio, herói errante, etc.
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