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terça-feira, 8 de junho de 2010

Magos, tradição: VERBENAS



HISTÓRIA:

No século IV, quando o coro Celestial propagava o Cristianismo, a Igreja Católica havia tomado santuários e templos sagrados de Vikings e Celtas para implantar sua religiosidade e erigir suas igrejas.

Os primórdios do Catolicismo acreditavam que os pagãos continuariam à ir nestes lugares sagrados, para reverenciarem seus Deuses, e que com o passar do tempo assimilariam o cristianismo e aos poucos o paganismo seria substituído, pela crença religiosa cristã, através da anulação.

Mesmo assim, por toda a parte, as pessoas, continuavam venerando Deuses e Deusas do paganismo. A tática da Igreja Católica não funcionou e através da Inquisição, de uma forma ensandecida e sádica, tentaram apagar de uma vez por toda a figura da Grande Deusa Mãe como principal divindade cultuada sobre todos os extremos da Terra.

A Inquisição teve início no reinado de Papa Inocêncio III ( de 1227 à 1241 d.C), numa tentativa de exterminar com a Bruxaria.

O poder da Igreja Católica começava à ser contestado e o sistema feudal entrava em declínio. Diversos movimentos e revoltas religiosas começavam a acontecer entre os camponeses.

A religião pagã era vista como uma ameaça à poderosa e nova religião, pois era extremamente desenvolvida entre os povos da Europa e por isso precisava ser banida.

A caçada perseguidora começou paulatinamente. Os inquisidores perseguiam, torturavam e matavam pessoas, só porque tinham crenças religiosas que diferiam da religião declarada como oficial.

Aos poucos a perseguição ia tomando proporções maiores, até que em 1484 o Papa Inocêncio VIII, declarou deliberadamente que a Bruxaria era uma grave heresia, redigindo um bula papal que liberava o poder da Inquisição contra as pessoas que praticassem Feitiçaria, Magia ou Bruxaria, aqueles foram tempos ruins tanto para nós verbena quanto para a Ordem de Hermes e todos os outros depertos Europeus. Com o passar do tempo, a prática da Bruxaria tornou-se uma ilegalidade.

Deuses Antigos do panteão pagão, cada vez mais, eram transformados em Demônios e muitas das diversas Deusas também foram transformadas em espíritos infernais, tudo isso para denegrir a imagem da Religião Pagã e enfraquecer nossas crenças.

A Igreja queria apagar o fato, definitivamente, de que um dia uma Deusa, e não um Deus, foi objeto de adoração de todo o mundo.

O Catolicismo transformou o culto à Grande Deusa Mãe, num culto satanista, fazendo as pessoas acreditarem que quem cultuava os Deuses pagãos, estava servindo a Satã.

Desde o tempo do Novo Testamento, a imagem do Diabo mudou várias vezes, mas somente durante a Caça às Bruxas, começaram à representá-lo com chifres, rabo e pés de bode.

Por que o Diabo Cristão foi retratado desta forma?


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BIOGRAFIA:


"Me chame de cadela imunda - eu sou isso e muito mais.Mas eu posso me olhar para o espelho e dizer que vivi. Você pode com suas ilusões de conforto dizer o mesmo? "

A vida não foi feita para ser estéril e segura; as paixões que tanta gente teme são o que mantém nossa raça viva. Os Verbena arregaçam as mangas e encaram os prazeres e brutalidades da vida com determinação. Esses feiticeiros primordiais conhecem o poder destas paixões - e o quanto custa aceitá-las.

Filosofia: Não pense nem por um segundo que a pulsação do mundo foi silenciada. Nós a ouvimos o tempo todo; é nossa música e nossa lei. Somos os criados do Destinos. e aceitamos tudo que a vida nos oferece - mesmo que às vezes seja doloroso - e mergulhamos entusiasticamente em sua essência. Se nossas maneiras os assustam, talvez devessem perguntar a si mesmo por que - é a nossa paixão que o assusta ou a sua?

Estilo: Os laços desta Tradição com a natureza são evidentes em sua mágika; suas Artes privilegiam a metamorfose, a cura, a percepção e a força. Como os Eutanatos, os Verbena conhecem os caminhos do Destino e medem os ciclos de existência. Muitos dos equipamentos clássicos dos bruxos dos mesmos vêm do estilo dos Verbena e refletem a afinidade dos mesmos às necessidades básicas.

Esfera: Vida

Focos Comuns: Ferramentas ritualísticas, incenso, ervas, caldeirões, dança, sexo, sangue, runas, suplícios, canto.

Organização: Agregações, freqüentemente em número de treze, nove, sete ou três, representam a base da Tradição. A maioria dos Verbena é social - o grupo tem um significado místiko - e baseia-se na família sempre que possível. Tanto as mulheres quanto os homens têm papeis importantes no grupo, embora as mulheres dominem muitas agregações. Reuniões enormes são realizadas oito vezes por ano - os quatro equinócios, Candelária (2 de Fev.), Beltane (1 de Maio), Lammas 91 de Agosto - festa da colheita) e Samhaine (31 de Out.). As disputas são com freqüência decididas por meio de voto, mas muitas vezes envolvem testes ou até mesmo combates.

Facções: Jardineiros da Árvore, que tentam manter os antigos caminhos vivos e puros; Alteradores do Destino, que seguem antigas canções desconhecidas pelos outros Verbena; Seguidores da Lua, que são viajantes e exploradores, que saúdam novos caminhos; Tecelões da Vida, que vivem afastados, ignoram os velhos ritos e fazem tudo crescer conforme passam.

Iniciação: Todos os iniciados devem passar por uma morte e um renascimento. Depois de estudar e se submeter aos testes, o futuro Verbena entra no ciclo e passa por alguma de ordálio (muitas vezes ilusórios, às vezes não). Quando a agregação está convencida de que ele tem o espírito e a dedicação necessárias, eles convocam os elementos como testemunhas. A maioria dos Verbena permanece leal até a morte. Esta Tradição não têm lugar para Órfãos. Se eles não forem capazes de demonstrar sua dedicação no aprendizado das Artes ancestrais, eles serão um fardo e um desperdício.

Acólitos: Pagãos, povos rústicos, ambientalistas, radicais.

Conceitos: Bruxo, druida, xamã, curandeiro, entalhador de runas, metamorfo, ativista, artista.

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