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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Magos, tradição: FILHOS DO ÉTER




HISTÓRIA:

A história desta tradição se funde com a da Tecnocracia e com a dos Adeptos da Virtualidade. Ambas as Tradições se formaram quase ao mesmo tempo, por volta de 1860, na época da mudança Tecnocrática. Os Filhos do Éter derivam diretamente da Convenção dos Engenheiros Eletrodinâmicos. Porém, eles queriam uma Ciência melhor, mais pessoal, para o aperfeiçoamento e não para o controle do mundo. Então, logo após a virada do século, para diminuir a influência dos Eletrodinâmicos, a Tecnocracia desacreditou o Éter que, segundo os Eletrodinâmicos, era a essência da qual todas as coisas são feitas. Isso causou, em 1904, a deserção dessa Convenção para o Conselho. Eles foram prontamente aceitos, pois praticamente desde sua fundaçao, o Conselho dos Nove contava com apenas oito membros. A cadeira da Matéria estava vazia, e foi prontamente aceita pelos Engenheiros, que passaram então a ser os Filhos do Éter.
O que eles querem:

Devido ao seu maior tempo de Conselho, os Filhos são menos rebeldes que seus primos Adeptos da Virtualidade. Seus ideais são otimistas, eles são os magos mais otimistas do Conselho, mesmo não se considerando Magos e sim Cientistas. Eles dedicam seu tempo a inventar coisas, para seguirem seu lema: "Vida melhor por meio da Ciência". Para eles, uma teoria está sempre certa, se quem a formulou acredita nela. Sua ciência é bem mais pessoal, íntima, do que a dos seus ancestrais Tecnocratas. Eles não querem impor essa ciência à humanidade; eles preferem que cada Adormecido tenha sua própria Ciência. Talvez seja por isso que seus focos (suas invenções) só funcionam com eles mesmos, ao contrário dos Dispositivos Tecnocratas.

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BIOGRAFIA:

"A verdadeira Ciência não vem de laboratórios estéreise sim da centelha de imaginação!"

Uma ciência esquisita! Sonhos de um Amanhã Melhor! Utopia! Todos esse slogans podem ser aplicados aos Filhos do Éter, a Tradição mais esperançosa do Conselho. Às vezes vítimas da descrença, raramente entendidos e na maioria das vezes menosprezados pelas outras Tradições (e freqüentemente usados como bode expiatório da Tecnocracia), os exageradamente otimistas Filhos do Éter representam a esperança e a admiração que são muitas vezes esquecidas no mundo atual.

Filosofia: Criação, a centelha da imaginação, é o caminho para o Despertar; até os Adormecidos compartilham esta emoção. As visões íntimas que nos guiam à invenção e à criação nos levarão ao futuro. A Tecnocracia falhará porque falta-lhe inspiração e ela não oferece nenhum futuro. Nós sim.

Estilo: Eles não são magos, e sim Cientistas! Por causa de seu ponto de vista, eles dependem muito de seus focos "científicos": invenções malucas, procedimentos estranhos ou físicas arcana. Suas engenhocas combinam com freqüência o senso de prodígio dos Adormecidos com feitiçaria científica e pode tanto ser tremendamente vulgar quanto marginalmente coincidente. Os Filhos do Éter mais avançados aprendem a superar a necessidade por suas invenções, mas muitos deles preferem seus aparelhos estranhos à mágika pura, mesmo quando não estão de acordo.

Esfera: Matéria

Focos Comuns: Invenções, eletricidade, óculos de Éter, produtos químicos estranhos, energia eólica/hidráulica/solar, medidores, experimentos, armas,veículos.

Organização: Os Filhos do Éter estão )alguns diriam irremediavelmente) ligados ao modelo dos clube Vitorianos estabelecido na época dos Engenheiros Eletrodinâmicos. Os níveis hierárquicos são razoavelmente formais, e se baseiam nas realizações científicas e no know-how. Muitos Filhos do Éter trabalham sozinhos, e no encalço de suas teorias preferidas ou pesquisando aquelas que foram rejeitadas há muito tempo. Rivalidades de egolatria são comuns e muitas vezes resolvidas através de batalhas científicas em algum Reino selvagem. Esses visionários comunicam-se muito através do periódico Paradigma, que funciona como um fórum para o desenvolvimento Científico quanto para debates políticos. Embora sejam chamados de Filhos do Éter, muitas cientistas - que não gostam da conduta vitoriana de seus colegas - fazem parte desta Tradição.

Facções: Eternautas, que pesquisam o cosmos em busca de novidades; Utópicos, que desejam construir um amanhã melhor, usando a ciência; Cibernautas cruzam a Teia Digital e à transformam à sua vontade; Progressistas desejam modernizar a Tradição; “Cientistas Loucos” criam objetos perigosos com objetivos discutíveis.

Iniciação: A maioria dos Filhos do Éter tendem a vir de ambientes acadêmicos, embora os prodígios Científicos sejam bem-vindos. Uma cópia do Kiatab al Alcir é "oferecida" aos candidatos em perspectiva, e suas observações são estudadas. Dizem que o próprio tratado é capaz de provocar o Despertar. Em seguida, o possível candidato em perspectiva é convidado a comparecer a um fórum informal com os Filhos do Éter para discutir assuntos relativos à Ciência - o que servirá para testar o conhecimento do candidato e avaliar a sua imaginação, tão necessário para o avanço científico.

Acólitos: Inventores excêntricos, mecânicos, golens, robôs, fãs de ficção científica.

Conceitos: Cientista maluco, inventor, eternáuta, herói de ficção, explorador destemido, erudito cavalheiresco.

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