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domingo, 12 de setembro de 2010
Dragões Cromáticos: - Dragões Vermelhos
DRAGÕES VERMELHOS
Os dragões vermelhos, os mais cobiçosos entre todos os dragões verdadeiros, buscam incansavelmente aumentar seus tesouros. São vaidosos de forma excepcional, mesmo para os dragões, o que se reflete em seu porte altivo e sua expressão desdenhosa.
Os dragões vermelhos apreciam terrenos montanhosos, mas também moram em regiões de colinas, terrenos erodidos e outros locais onde podem se empoleirar nas alturas e inspecionar seus domínios. Sua preferência por habitações montanhosas muitas vezes causa conflitos com os dragões de prata, que são frontalmente odiados pelos vermelhos. Os dragões de prata normalmente levam a melhor nestas batalhas, o que serve apenas para atiçar as chamas do ressentimento entre os dragões vermelhos. Eles também competem pelo terrítório, de tempos em tempos, com os de cobre, e estes, por serem mais fracos, muitas vezes têm dificuldades em sobreviver aos confrontos diretos.
O dragão vermelho busca, para servir de covil, uma caverna grande que se estenda fundo para dentro da terra. As cavernas que têm algum tipo de atividade vulcânica ou geotérmica são as mais valiosas. No entanto, não importa a natureza da toca, o dragão sempre tem por perto um alto poleiro de onde pode inspecionar altivamente seu território.
Os dragões vermelhos que habitam os calabouços buscam áreas superaquecidas ou fogo para erguer seus covis. Visto que os calabouços normalmente não têm áreas elevadas que ofereçam uma visão panorâmica do entorno, os dragões vermelhos que vivem nesses lugares costumam contentar-se com espaços abertos ou áreas com longos corredores que pemitam uma visão ampla.
IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES VERMELHOS
Dois chifres maciços projetam-se para trás no topo da cabeça do dragão vermelho. Esses chifres podem ser retos ou retorcidos, e têm todas as cores desde o branco-osso até o negro-noite. Fileiras de pequenos chifres correm ao longo do topo da cabeça do dragão e ele tem ainda pequenos chifres nas faces e no maxilar inferior.
O dragão vermelho tem um focinho bicudo, com um nariz pequeno e chifres no queixo. A língua é bifurcada, e quando está furioso frequentemente lança pequenas chamas em suas narinas e nas órbitas dos olhos.
O dragão tem orelhas com franjas, que tendem a se confundir com os chifres das faces à medida que o dragão envelhece. Os dentes do dragão vermelho projetam-se quando a boca está fechada, e ele tem um único rufo, lançado para trás, que começa atrás da cabeça e corre até a ponta da cauda.
As escamas pequenas dos filhotes são de um escarlate vivo e lustroso. Mais para o fim do estágio jovem, as escamas assumem um tom vermelho mais profundo, e a textura lustrosa dá lugar a um acabamento liso e fosco. Conforme o dragão envelhece, as escamas ficam grandes, espessas e fortes como metal. As pupilas do dragão vermelho desvanecem-se com a idade; os dragões vermelhos mais velhos têm olhos que se assemelham a globos de lava fundida.
Um odor de enxofre e pedra-pomes cerca os dragões vermelhos. O dragão vermelho tem as asas mais longas dentre todos os dragões cromáticos, tanto na medida absoluta quanto em relação ao comprimento do corpo. Isso se deve principalmente à falange externa, que é muito comprida e confere à asa um aspecto afilado. A parte mais longa da asa fica exatamente no bordo de fuga, que, da membrana alar, liga-se ao corpo do dragão atrás das pernas traseiras eperto do fim da cauda. As asas têm um tom azulado ou negro-azulado ao longo dessa área (os rufos do dragão mostram um desenho semelhante); a cor lembra metal queimado, quase azul pela intensidade das chamas.
Os grandes chifres da cabeça do dragão vemelho são claremente visíveis por baixo.
HÁBITOS
Os dragões vermelhos são tão vorazes, ferozes, vingativos e avarentos que os estudiosos os consideram como o arquétipo do dragão maligno. Os dragões vermelhos compartilham esta opinião sobre si mesmos. Acreditam que, acima de todas as espécies, eles estão mais próximos dos ideais da natureza e do comportamento dracônicos, e que o restante da espécie desviou-se dessa pureza.
Os dragões vermelhos mais jovens costumam achar a vida difícil. Suas escamas de cor vermelha viva tornam-nos perigosamente evidentes na maioria das paisagens, portanto escondem-se no subsolo de dia e só se aventuram a sair à noite. No entanto, os mais velhos têm uma cor menos viva e também maior consciência do seu status presumido como epítome da espécie.
Os dragões vermelhos são os mais obsessivos colecionadores de tesouros dentre os dragões verdadeiros. Cobiçam absolutamente qualquer coisa que tenha valor monetário, e muitas vezes são capazes de julgar o valor de uma buginganga, mediante um único olhar, com variação máxima de uma peça de cobre (para mais ou menos).
Todo dragão vermelho conhece o valor exato dos itens que tem no tesouro, juntamente com o modelo e o momento preciso quando foram obtidos, e sua localização exata no tesouro. Os bardos contam histórias sobre ladrões sorrateiros que inflaram a ira do dragão roubando um único berloque.
Essas histórias têm um fundamento firme nos fatos, pelo menos em se tratando de dragões vermelhos. Na verdade, em alguns casos as histórias ficam aquém da realidade. Um dragão vermelho adulto é capaz de notar uma só moeda que lhe falta no tesouro, e é lendária sua ira por causa do roubo mais insignificante. O dragão irá no encalço do ladrão, e o matará se for possível. Caso contrário, o dragão certamente se alvoroçará, matando o que encontrar e devastando qualquer cidade ou aldeia onde o ladrão pode ter se refugiado.
Todos os dragões vermelhos são solitários por natureza, e ferozmente territoriais; estão constantemente vigiando todos os tipos de invasores, e as transgressões dos demais dragões. Entrar sem ser convidado no território de um dragão vermelho é pedir para ser atacado. No entanto, com toda a sua independência feroz , os dragões vermelhos sempre buscam conhecer os eventos do mundo em geral. Com frequência fazem uso de criaturas menores como informantes, mensageiros e espiões. Os dragões invariavelmente adotam atitudes paternalistas com esses servos, e não hesitam em matá-los quando trazem más notícias.
Os dragões vermelhos interessam-se particularmente por notícias sobre outros dragões vermelhos, em especial porque sua principal preocupação é seu próprio status em relação aos pares. O orgulho de um dragão vermelho fere-se facilmente, pois qualquer derrota ou insulto que não seja vingado causa perda de status. Esta é uma razão pela qual os dragões vermelhos são sujeitos a ataques de raiva destrutiva. Um dragão vermelho normalmetne consegue recuperar parte do seu status causando uma devastação.
Todos os dragões vermelhos crêem firmemente que nenhuma criatura merece manter qualquer coisa que ela não seja forte o bastante para defender. E eles aplicam esta regra à sua própria espécie. Ocasionalmente, os dragões vermelhos percebem fraquezas em suas próprias fileiras, e não permitem que o indivíduo continue vivo. A vítima é atacada e seu covil é esvaziado.
O namoro entre os dragões vermelhos pode ser um assunto perigoso, pois a maior parte dos pretendentes em potencial é tratada como perigosos rivais. Um namoro bem-sucedido entre dragões vermelhos costuma envolver um dragão mais jovem, de status bastante alto entre seus pares, que aborda um mais velho. As fêmeas tomam conta da maior parte do namoro, mas sabe-se que os machos também o fazem. Depois do acasalamento, o dragão mais jovem normalmente fica guardando os ovos. A maior parte dos filhotes é deixada a defender-se sozinha. Em algumas ocasiões, dois pais de idades aproximadamente iguais acasalam e cuidam juntos dos filhotes.
Os dragões vermelhos raramente combatem por parceiros. a maioria é bastante sábia para saber que qualquer batalha será fatal, e prudentemente sai de cena quando um rival superior faz uma reivindicação.
Os dragões vermelhos são carnívoros por preferência, e seu alimento favorito é um jovem humano ou elfo, Seu gosto pela carne de jovens mulheres é bem documentado. Os dragões afirmam, imperturbáveis, que essa carne simplemente tem um gosto melhor. Às vezes obrigam aldeões a lhes sacrificarem donzelas com regularidade.
Os dragões vermelhos são lutadores confiantes, e para eles recuar ou entrar em acordo não é uma opção. Passam anos formulando planos de ataque; ao detectarem inimigos em potencial, simplesmente escolhem uma estratégia e a põem em prática de imediato. Como são voadores rápidos, mas não especialmente ágeis, muitas vezes preferem lutar no solo, quando podem. Ali, os dragões vermelhos costumam demonstrar considerável mobilidade e astúcia tática. São excelentes saltadores, e muitas vezes dão pulos ou realizam vôos curtos para obterem a posição mais favorável possível quando possam usar magias ou sopram. Qualquer dragão vermelho está bem ciente de que seu sopro de fogo pode destruir um tesouro, e usa sua arma de sopro judiciosamente para não incinerar os espólios da vitória.
Com toda a sua lendária ferocidade, o dragão vermelho também sabe quando não deve atacar. Se reconhecer um inimigo superior, ele (relutantemente) se retirará para lutar outro dia, se for possível fazer isso sem humilhação. De modo semelhante, quando lida com um inimigo claramente mais fraco, o dragão vermelho tentará amedrontar a criatura, ou iludí-la para que lhe preste algum serviço ou lhe forneça alguma informação. Em qualquer um dos casos, o dragão obterá o que deseja, ou então a criatura morrerá. O dragão não aceitará quaisquer outros resultados.
Os dragões vermelhos não matam todos os inimigos com que se defrontam em combate. Sempre cônscios do status, muitas vezes permitem que alguns sobreviventes escapem e espalhem a notícia sobre a sua vitória.
Sopro: Os Dragões vermelhos possuem um único tipo de sopro. Um cone de fogo.
Combate: Devido a sua extrema auto-confiança, os Dragões vermelhos raramente avaliam seus oponentes durante muito tempo. Depois de identificar um alvo eles decidem rapidamente se vão ou não atacar usando uma das diversas estratégias preparadas com antecedencia. O Dragão vermelho sempre aterrisa para atacar as criaturas mais fracas com suas mordidas e garras ao inves de incinerá-las com seu sopro, na tentativa de não destruir qualquer tesouro que elas possam estar carregando.
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